terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Rio Grande do Sul e suas falácias

*por Thiane


A história da revolução Farroupilha não é devidamente clara em suas reproduções, mas com toda a certeza não é uma história mentirosa. É sim uma história com muitas omissões e com muitos fatos vergonhosos, tais fatos omitidos e até mesmo “escondidos”, mas escondidos apenas dos olhos de quem não os queria ver. Como proclamar Heróis, aqueles que hoje envergonhariam qualquer criança com o mínimo senso critico de moral, como falar em defesa de homens que lutavam por suas terras, por redução de impostos das mercadorias que vendiam, homens que lutavam em seu próprio benefício. Prometiam liberdade aos escravos que lhe serviam, mentira! Grandes demagogos, jamais iriam se desfazer (libertar) de seus mais preciosos bens. Homens fortes com braços para o trabalho. Prometeram-lhes sim a liberdade, mas tinham em ampla e plena consciência que jamais a concederiam. 

Não devemos alimentar ou mesmo cultivar ainda mais as falácias entorno da história Farroupilha e nem tampouco justificar os atos de homens com opiniões, pensamentos e orientações de uma outra época, uma outra sociedade. Mas como separar a história real dos mitos criados em torno dela?! Com certeza isso não é algo fácil de ser realizado por uma sociedade estruturada em cima de um mito histórico. Mito este que faz parte até mesmo da vida daqueles que repudiam tal folclore, mito que ocupa grande espaço no convívio social, educacional, cultural e até mesmo histórico dos indivíduos oriundos do Rio Grande do sul. Para alguns de forma muito amena como um simples mate ao final do dia, uma trova amiga em torno da carne assando na brasa. Para outros entranhada de forma que as julgam verdade absoluta.Como definir de forma consciente até que ponto, algo dessa história falaciosa realmente faz parte da cultura desse povo, até que ponto esse povo esta impregnado de tais “tradições” e que de forma essas falácias contribuíram para a evolução ou atraso deste povo?

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