quinta-feira, 13 de outubro de 2011

África e Brasil, uma cultura só.

*Por Adriano Viaro

Dentre meus pensamentos [e ideias de especialização] encontrei a intersecção de dois continentes como o assunto de maior interesse e relevância. Não tive tesão pelo estudo da África, assim como faltou-me interesse pelo Brasil propriamente dito. Optei por essa intersecção afro-brasileira como a raiz de muitos problemas e acertos, e de muitas influências culturais dos dois lados.

Nadar pelas águas agitadas deste oceano que nos divide, tendo a certeza de encontrar muito material de pesquisa, fez de mim um historiador interessado em todos os aspectos desta historia de muita tristeza e violência, mas de um resultado apaixonante de raízes étnico culturais. O Brasil (como diria Alberto da Costa e Silva) não seria o mesmo sem a escravidão.

Nosso país é moreno. Tipicamente moreno. Somos africanizados em danças, gostos musicais, gastronomia, dialetos e muito mais; mas também abrasileiramos noutra margem com nossas cores e nossa alegria e vibração.

Estarei a partir de hoje falando de escravidão, e dessa junção de culturas entre os dois continentes. Falando dos países que contribuíram forçadamente para nossa colonização, e das colaborações involuntárias que os “retornados” prestaram para sua terra natural. Estarei nesse espaço convidando a todos para mergulharem nas águas do atlântico chegando ao apaixonante continente africano.

Enfim, convido a todos para conhecerem um pouco mais dessa “outra” identidade do Brasil. Até mais.

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